No fundo sempre sonhamos em encontrar alguém
que supere toda a nossa existência. Alguém que vai nos fazer perder noites
frias de sono e vai nos acompanhar, mesmo que em pensamento, em dias quentes de
verão, em frente ao mar ou em frente ao ponto de ônibus.
Lá fora existe alguém que não conhecemos
ainda. Um desconhecido que gosta das mesmas músicas que a gente, lê os mesmos
livros e tem o senso de humor que combina com as nossas gargalhadas. Não
necessariamente nessa ordem.
No fundo, no fundo... sempre queremos alguém
para ligar no final do dia. Alguém para dizer “vem para mim”. Por trás de toda
essa modernidade vazia de casais instantâneos, o que queremos mesmo é dividir o
controle remoto e ser o “friozinho no estômago” de alguém.
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