janeiro 20, 2011

O Empurrão.



A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.
- Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? - Pensou ela.
O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: O EMPURRÃO.
A águia encheu-se de coragem.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.
O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes.
Era seu supremo ato de amor. Então, um a um, ela os precipitou para o abismo.
E eles voaram!
Ás vezes, em nossas vidas, "as circunstâncias" fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar."
Verdadeiros cristãos são como águias.
E é do alto que vem o poder do Cristão.
E quando vem a tormenta as águias não se escondem.
Seja como uma Águia!


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